Descrição
Tempestade
Despertamos de um sono prolongado, ou do sonho vigilante que nos governa, e invade-nos uma bruma espiritual, paira um nevoeiro mental que causa dúvida, suspeição no olhar. Não mais somos do que vapor, dissipamo-nos aquando da nossa morte; será que alguns evaporizam em vida? A não ser que eternizemos o corpo pela palavra, tinta negra no papel dos livros, a não ser que perpetuemos a alma pela cor, aguarela sobre papel, tinta sobre tela, anil sobre tecido. Depois da tempestade vem a eternidade.
Pedro Almeida Maia
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